Chega uma determinada hora que você pára e rever toda sua vida, chegou a minha. Não gostei do que vi, não vi nada tão importante, mas eu, ao contrário da maioria, lembro dos momentos pequenos, aos quais eu com 16, corria por um apartamento de nem 120m² do meu primo de 24, os que eu sorria e ria sem medo. Eu sou capaz de viver esses momentos e saber que eles serão lembrados no futuro como os que valeram a pena. Pensar que você foi a única adolescente a pensar se estava fazendo a coisa certa, a saber que sua maturidade já estava lá se mostrando, lutando com a infantilidade que queria seu espaço, tão reprimido sempre. Lá estava eu, com o nó na garganta, não querendo mais chorar, apesar de nos meus olhos as lágrimas já estarem instaladas, eu não queria derramá-las sem motivo, e mesmo se tivesse tal, ainda assim as seguraria, pois estas já tinham caído antes sem que eu pudesse evitar, desnecessárias. Não sou perfeita, sou mais a imperfeição em pessoa. Menti muito, e não me orgulho disso, ma
de lua, de sol, de mundo...